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quinta-feira, março 27, 2008

A PROMESSA DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

Leitura Bíblica: Salmos 73.1-3, 5, 16-20, 26-28 .

"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

INTRODUÇÃO
Estudaremos, nesta aula, uma das promessas divinas que tem sido mais distorcidas na atualidade: a promessa de prosperidade, que é, antes de mais nada, uma promessa espiritual e não material, como muitos estão a pregar.
Uma das principais ervas daninhas que têm se alastrado no “jardim fechado” da Igreja, nestes dias tão difíceis que antecedem à volta de Cristo, é a chamada “teologia da prosperidade”, que nada mais é que uma doutrina distorcida a respeito de Deus, de forte conteúdo materialista, que tem seduzido muitos crentes e os feito desviar da verdade.
O apóstolo Paulo foi claríssimo ao afirmar que se esperarmos em Cristo só para as coisas desta vida seremos os mais miseráveis de todos os homens (I Co.15:19). É esta a triste situação espiritual dos milhões que têm procurado Jesus única e exclusivamente para terem a “prosperidade” apregoada pelos falsos mestres da atualidade, eles mesmos escravos da ganância (II Pe.2:3).
O que se apregoa hoje em muitos púlpitos sobre as riquezas materiais nada tem a ver com os ensinamentos bíblicos acerca do tema. Afinal, o que é a verdadeira prosperidade?
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O que é a Teologia da Prosperidade. Há até pelo menos duas décadas, a pregação evangélica, principalmente pentecostal, enfatizava que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas materiais, aos interesses terrenos, pois Jesus nos ensinou que aqui somos apenas forasteiros(1Pe 2:11), pois o nosso lugar é o Céu(João 14:1-3), e que não deveríamos ajuntar tesouros aqui(Mt 6:19,20; Lc 12:23). Mas, veio a Teologia da Prosperidade pregando que o cristão deve ser próspero financeiramente e viver sempre livre de qualquer enfermidade. Quando isto não acontece, é porque ele deve estar vivendo em pecado, não tem fé ou está vivendo sob o domínio do diabo. Chegam ao ridículo de dizer que Jesus nasceu de uma virgem zero km, entrou em Jerusalém montado num jumento zero km e, em sua morte, foi sepultado num túmulo zero km. Como se vê, é uma interpretação forçada da Palavra Deus para se justificar erros, heresias e interesses duvidosos.
Os Teólogos da prosperidade aqui no Brasil estão ensinando que todos os cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, e afirmando que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou que há pecado em sua vida, desprezando, assim, a soberania de Deus.
A soberania de Deus é a doutrina que afirma que Deus é supremo, tanto em governo quanto em autoridade sobre todas as coisas, mas no orbe da confissão positiva, ela não é levada muita a sério, pois os verbos que imperam são: exigir, decretar, determinar, reivindicar, ao invés de pedir, rogar, suplicar, etc. Jesus, porém, nos ensinou a pedir e não exigir(Ler Mt 7:7; Lc 11:9; João 16:24). Veja ainda: Sl 27:4; Pv 30:7; Zc 10:1.
A Teologia da Prosperidade tem feito ricos, pobres da presença de Deus e dos pobres, ricos sem Deus. Por que? “Porque o [amor ao dinheiro] é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”(1 Tm 6.10). Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com Cristo viveu sem riquezas: "... aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas tenho experiência, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade"(Fp 4:11-12).
Veja o que o Espírito Santo nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo: “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição” (1 Tm 6.9).
Divergência entre a Teologia da Prosperidade e a Bíblia – Dentre várias divergências, destacamos quatro, a saber:
1) “A Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz ‘não’ às orações de seus filhos”. Refutação Bíblica: Dt 3.23-29; 2 Sm 12.15-23; 2 Co 12.7-9.
2) “A Teologia da Prosperidade diz que devemos orar apenas uma vez por alguma coisa. A oração repetida significa falta de fé”. Refutação Bíblica: Mt 26.44; 2 Co 12.8; Gn 25,21; Lc 1.13.
3) “A Teologia da Prosperidade ensina que sofrimento significa falta de fé”. Refutação Bíblica: 2Co 4.8,9; 11.23-29.
4) “A Teologia da Prosperidade afirma que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei”. Refutação Bíblica: 2Co 8.9; Tg 5.1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19.
É necessário estarmos conscientes de que o conceito de prosperidade não pode ser reduzido à posse de dinheiro e bens materiais. Existem pessoas que possuem muito dinheiro sem, contudo, serem prósperas. Existe um alto índice de dependência de drogas, prostituição, divórcios e suicídios entre as pessoas da classe alta nas sociedades em todo mundo. Como disse um certo poeta português: "A verdadeira prosperidade é a prosperidade moral e o que passar disso é simplesmente uma questão de aquisição de bens materiais".
É necessário estarmos conscientes de que ser pobre, perseguido ou estar enfermo, não significa necessariamente estar em pecado. Veja as seguintes passagens da Bíblia: ” Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra”(Dt 15:11). Disse Jesus: ” Porquanto sempre tendes convosco os pobres...”(Mt 26:11). “O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra”(Pv 14:31). “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo”(Pv 19:1).” O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor ser pobre do que mentiroso”(Pv 19:22). ” O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez”(Pv 22:2). ” Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta”(Zc 9;9). “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”(Ap 3:17).
REFUTAÇÕES BÍBLICAS AO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE” - Os Teólogos da Prosperidade dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos as refutações bíblicas:
1. Salomão não pediu riquezas... (1 Rs 3.9).
2. O mendigo Lázaro era salvo, porém...( Lc 16.20-23).
3. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça( Mt 8.20).
4. Paulo viveu em constante pobreza( Fp 4.11).
5. Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens?( Lc 18.22).
6. Os que querem ficar ricos caem em tentações(1 Tm 6.9).
7. Não podemos servir a Deus e as riquezas(Lc 16.13).
8. Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses(At 2.44-45).
9. A recomendação para os discípulos: não ter 2 túnicas...(Mt 10.9-10).
10. A oração que não é atendida: para gastar no luxo(Tg 4.3).
11. Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11).
12. O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça...(2 Rs 5.20-27).
13. Cobiça como pecado(Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16).
14. "Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las! (1 Jo .15).
15. "Não ajunteis tesouro na terra..." (Mt 6.19).
16. José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja Lv 12.6-8).
17. A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual(Mc 4.19).
18. O amor ás riquezas, raiz dos males ( Tm 6.10).
19. Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico(At 3.6).
20. Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10) .
21. Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5).
22. Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo( Hb 11.24-26).
23. Prosperidade como resultado da obediência, e não dos "direitos"(Dt 7.12-13, 11.13-15).
24. A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado(Js 7.1-26).
25. Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel(Jz 6.15).
26. Jó, um justo, passou por um período de pobreza total(Jó 1.9-12).
27. "Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34.
28. Em Jerusalém, a maioria dos crentes era muito pobre, mas Paulo não os tratou com desdém, mas chamou-os de santos: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia levantar uma oferta fraternal para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”(Rm 15:26).
A Bíblia ensina que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes. A Palavra de Deus, aliás, em momento algum trata a pobreza com desdém. “A vida do homem não se constitui dos bens que possui” (Lc 12.15). Não devemos ir para um extremo, nem para o outro – veja as palavras sábias de Agur em Pv 30.8,9. Qualquer extremo é perigoso.
É verdade que a riqueza é bênção de Deus desde que adquirida de maneira honesta e não vise exclusivamente aos deleites deste mundo (Tg 4.3). Caso contrário: seremos escravizados por ela. Mas também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição (Pv 17. l; l Tm 6.7-9). A Bíblia condena o amor ao dinheiro (l Tm 6.10), pois a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5). Tudo aquilo que o homem ama mais do que a Deus toma-se o seu deus (Fp 3.19).
Portanto, a Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.
A Prosperidade Fatal - Nos nossos dias, este é um dos principais motivos de apostasia. O apego aos bens materiais, a troca dos bens espirituais pelos bens materiais tem sido uma das grandes ciladas lançadas contra os crentes. Muitos crentes passaram a encarar a sua fé como um meio de enriquecimento, como um mecanismo de prosperidade material e, com isto, desviam-se dos objetivos traçados pelas Escrituras Sagradas. Não negamos que Jesus tenha bênçãos materiais para a sua Igreja, mas, definitivamente, não é para isto que a Igreja foi constituída e não é este o propósito para ela estabelecido pelo Senhor. Quando mudamos a agenda divina de salvação de almas e aperfeiçoamento dos santos pela agenda de busca de prosperidade, estamos nos encaminhando, perigosamente, para a apostasia. O materialismo é uma das principais marcas do espírito do Anticristo, cujo reinado sempre beneficiará os mercadores (cfr. Ap.18), que serão os que mais lamentarão a queda de seu sistema iníquo.
Não é à toa que a primeira expressão da igreja de Laodicéia, que é o retrato da igreja apóstata dos dias do arrebatamento, seja “rico sou e de nada tenho falta” (Ap.3:17), a mostrar que esta igreja tinha, em primeiro plano, a preocupação com as riquezas, com os bens materiais. Urge modificarmos este pensamento que está incrustado na Igreja, levando muitos à apostasia. Muitos não pensam mais nas almas, mas nos dízimos e ofertas; outros não estão preocupados com a obra de Deus, mas com os cifrões dos seus salários. Muitos não querem saber de buscar a Deus para ter bênçãos espirituais, para serem instrumentos de salvação e de aperfeiçoamento de outros crentes, mas querem enriquecer com campanhas, sacrifícios, fogueiras santas etc. São pessoas que vivem como os gentios, que têm as mesmas preocupações e propósitos que os gentios e que, portanto, pertencem a este vasto grupo onde o amor está esfriando pelo aumento da iniqüidade e que, buscando a riqueza material, não vê que se comporta como um pobre, desgraçado e nu. Vigiemos e não entremos nesta onda, que nos levará para a perdição eterna!
AFINAL, O QUE É A VERDADEIRA PROSPERIDADE? Para decepção de muitos, a promessa da verdadeira prosperidade não assume características puramente materiais. Pelo contrário, a idéia de “prosperidade” abrange, em primeiro lugar, aspectos espirituais. “Prosperidade” significa, em primeiro lugar, um estado de felicidade, de satisfação, algo que nos faz lembrar da paz interior, de que tratamos na aula anterior, até porque, como vimos, algumas vezes a palavra “prosperidade” é utilizada para a tradução de “shalom”. A satisfação não se dá quando se tens bens materiais. Muito pelo contrário, a maior satisfação de alguém está na comunhão, na paz, na alegria decorrente do perdão de seus pecados e de ter habitando em si o Espírito de Deus. Portanto, a promessa da prosperidade não é a promessa de riquezas materiais, como muitos têm pregado, enganando a grande parte dos que cristãos se dizem ser.
A promessa de prosperidade, em seu aspecto material é prometida, em primeiro lugar, ao povo de Israel, como conseqüência do pacto firmado com ele seja no Sinai, seja nos montes Gerizim e Ebal (o chamado “pacto palestiniano” – Dt..27:12-13; Js.8:33-35). Tanto que a palavra “prosperidade” e seus derivados são encontrados quase que exclusivamente no Antigo Testamento e, nas duas vezes em que aparece em o Novo Testamento, esteja num contexto completamente alheio a promessas.
Promessas Nacionais - Temos, portanto, que as famosas bênççãos materiais de Dt.28:1-14, tão utilizadas pelos pregadores de prosperidade em os nossos dias, são promessas dirigidas ao povo de Israel, são promessas “nacionais”, que têm como destinatários os israelitas, como, aliás, fica bem claro logo no intróito da relação, em Dt.28:1, quando se vê que a promessa era para que Israel se exaltasse sobre todas as nações da Terra e que era o resultado da fidelidade à lei de Moisés, lei que, como bem sabemos, já não mais vigora na atual dispensação. Tem-se, portanto, que a aplicação das referidas promessas de prosperidade material ali previstas para a Igreja, em os nossos dias, é algo equivocado e que não encontra qualquer respaldo bíblico, sendo mais um engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente a todos quantos não conhecem a doutrina –“ para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro”(Ef.4:14).
Promessas Individuais - Em outras passagens, vemos que a prosperidade material é prometida a pessoas específicas, sendo, pois, verdadeiras promessas “individuais”, exclusivas para seus destinatários. Foi o caso de Salomão (I Rs.3:11-13), que recebeu a prosperidade material não porque a tivesse pedido, mas, sim, porque quis, antes, sabedoria, a verdadeira prosperidade, motivo por que, por ter agradado a Deus ao dar prioridade à sabedoria, recebeu, também, riquezas materiais (I Rs.3:5-10). Como se trata de promessas “individuais”, temos que tais promessas, igualmente, não podem ser consideradas como feitas a qualquer outra pessoa, sendo, também, engano querer fazer as pessoas crerem que, assim como Salomão, Abraão ou Ezequias, de igual modo, Deus tem algum compromisso de enriquecer este ou aquele servo seu, pelo simples de esta indivíduo ser fiel ao Senhor.
A Prosperidade material tem como propósito o engrandecimento do nome do Senhor - Em Dt.28:10, fica bem claro que o objetivo da prosperidade material prometida a Israel era fazer com que as nações, sobre as quais Israel se sobressairia, viessem a reconhecer que aquele era o povo de Deus. “E todos os povos da terra verão que é chamado pelo nome do Senhor e terão temor de ti”. O objetivo declarado do Senhor era o de ver o seu nome exaltado e glorificado pelas demais nações. Tanto assim é que, em havendo a desobediência por parte de Israel, sobreviriam maldições, inclusive a penúria econômico-financeira, maldições que tinham o mesmo propósito, o de mostrar a grandeza do Senhor, como se lê em Dt.28:37: “e serás por pasmo, por ditado, e por fábula entre todos os povos a que o Senhor te levará”.
Portanto, ainda que tais promessas fossem dirigidas à Igreja, o que não é o caso, também estariam equivocados os que as andam buscando para satisfação dos seus desejos, de seus caprichos, de sua ganância, pois, em momento algum, quis o Senhor que a prosperidade material servisse para agrado dos homens, mas única e exclusivamente para o engrandecimento do nome dEle. Não é por outro motivo que, no ocaso de sua vida, Salomão, a despeito de todo o seu riquíssimo patrimônio, tenha, publicamente, resumido a vida humana deste modo: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec.12:13,14).
Temos, portanto, verificado que, à primeira vista, a promessa da prosperidade não se reduz ao aspecto material, que é uma promessa condicional e que, notadamente em seu aspecto material, é uma promessa dirigida ou ao povo de Israel, ou, então, a pessoas específicas, tendo como propósito o engrandecimento do nome do Senhor.
O verdadeiro significado de Prosperidade - Prosperidade” é o “bem-estar”, a “felicidade”, a “satisfação”, o “alívio”, o “conforto”, a “tranqüilidade”, o “resultado da condução com prudência”, como temos visto na análise dos textos bíblicos supra.
Ora, o que Deus deseja é o bem-estar do homem. Ainda no Éden, observamos que Deus pôs o homem no jardim para o lavrar e o guardar (Gn.2:15), mas, antes de ali pôr o homem, fez questão que o jardim tivesse tanto árvores agradáveis à vista como boas para comida (Gn.2:9). Neste gesto, o Senhor demonstrou, claramente, que seu objetivo era que o homem tivesse bem-estar físico e mental, que estivesse num ambiente em que pudesse ter satisfação, alegria, conforto e tranqüilidade. Ora, isto o Senhor fez ao primeiro casal, ou seja, é um propósito que se estende a toda a humanidade. No entanto, o homem pecou e, por causa disso, aquele ambiente de satisfação, conforto e tranqüilidade, passou a ser um ambiente penoso, de dificuldades, onde a sobrevivência não se daria mais por meio da satisfação, mas do suor do rosto, da dor (Gn.3:17-19). Por isso, a sobrevivência passou a ser algo advindo de sofrimento e esforço, não mais algo prazeroso, como era antes do pecado. Portanto, a prosperidade depende, pois, do perdão dos pecados e não é por outro motivo que o servo de Deus é sempre chamado de “bem-aventurado”, pois, como diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “bem-aventurado” é “aquele que goza de boa ventura, bem-afortunado, feliz”.
Para ser “bem-aventurado”, porém, é necessário que se tenha sido salvo pelo Senhor (Dt.33:29), salvação esta que se dá mediante o perdão dos pecados (Sl.32:1,2), a fé no Senhor (Sl.34:8; 40:4; 84:12) e a eleição de Deus para se chegar a Ele (Sl.65:4). Todos estes requisitos são satisfeitos pela Igreja e, portanto, se os salvos são chamados bem-aventurados, isto é a prova evidente de que a prosperidade também é uma promessa que se estende à Igreja.
No entanto, esta prosperidade, como temos visto, não abrange aspectos materiais, mas, sim, um estado espiritual de felicidade, de bem-aventurança. A prosperidade do salvo é o fato de ser bem sucedido naquilo que é fundamental para alguém: ter a vida eterna, ter a certeza de que o seu fim é o de habitar com o Senhor para todo o sempre.
Quando vemos a descrição dos “bem-aventurados” por parte do Senhor Jesus, no intróito do sermão do monte, que é conhecido como o “sermão das bem-aventuranças”, em momento algum, vemos o Senhor se referindo a bênçãos materiais, a posse de riquezas. O bem-aventurado é reconhecido pelo seu caráter, pelo seu comportamento, não pelos bens que possa ter. Ao encerrar as bem-aventuranças, aliás, o Senhor faz questão de dizer que a prosperidade abrange um grande galardão nos céus, que deveria ser o motivo de exultação e alegria para a Igreja (Mt.5:11).
Ainda no sermão do monte, dirigido à Igreja, Jesus faz questão de mostrar que o que levará os homens a glorificar a Deus por causa dos seus discípulos, não é, como ocorria com Israel, a prosperidade material, mas, sim, a presença de boas obras (Mt.5:16). Enquanto Israel engrandeceria o nome do Senhor por intermédio de bênçãos materiais (Dt.28:10), a Igreja levaria as nações a glorificarem a Deus pela sua conduta, pelo seu comportamento, por ser luz do mundo e sal da terra.
Vemos, pois, que o propósito existente na promessa da prosperidade, que é o engrandecimento do nome do Senhor, persiste em relação à Igreja, mas não mais em termos de bens materiais, mas, sim, em termos estritamente espirituais, em termos muito mais profundos, por meio da transformação do homem interior, por meio da nova criação. Não é por outro motivo que Paulo afirma que o que importa é que sejamos novas criaturas (Gl.6:15).
Portanto, a prosperidade prometida aos servos do Senhor não envolve a posse de bens materiais, pois o verdadeiro e genuíno servo de Deus, dotado de sabedoria que vem do alto (Tg.3:13,17), age como o sábio Agur, pedindo ao Senhor tão somente a “porção acostumada”, ou seja, o necessário para a sua existência digna, a fim de que, com muitas riquezas, não venha a rejeitar a Deus e, na miséria, não venha a ter de furtar para sobreviver (Pv.30:8,9).
É esta “porção acostumada” que o Senhor tem prometido aos seus servos e que consta em Mt.6:33: ” Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. “Todas estas coisas vos serão acrescentadas” significa que todas as coisas de que necessitamos para sobreviver nos serão dadas pelo Senhor se buscarmos primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Bem ao contrário do que se ensina erroneamente na atualidade, Deus não prometeu à Igreja “todas as coisas”, mas, sim, “todas as coisas necessárias”. É, aliás, o que Jesus nos ensinou a pedir: “o pão nosso de cada dia” (Mt.6:11).
Esta prosperidade é uma promessa divina, destinada à Igreja, condicionada à obediência e que se encontra estampada na expressão do salmista: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl.37:25).
Quantos testemunhos temos ouvido, ao longo dos anos, de pessoas fiéis ao Senhor que, apesar do desemprego e das necessidades materiais, tiveram a experiência de não lhes faltar o necessário para a sobrevivência e de terem sido supridas sem que, para tanto, tivessem de apelar à mendicância. Esta é a promessa da prosperidade em seu aspecto material em relação à Igreja: a da suficiência do necessário para a sobrevivência, sem humilhação, sem que se tenha de recorrer à mendicância.
Não tem cabimento a afirmação de que, para ter a promessa da prosperidade se faz necessário que a pessoa seja um contribuinte na obra de Deus, seja um dizimista - Não resta dúvida de que o contribuinte na obra de Deus é abençoado pelo Senhor, porque o Senhor ama ao que dá com alegria (II Co.9:7), mas daí a dizer que a condição para ter o suficiente para viver (ou para ser rico e bilionário, como dizem os enganadores), seja necessário primeiro contribuir, dar o dízimo ou, então, “dar o seu tudo” nas fogueiras santas da vida, tem-se uma abominável distorção das Escrituras Sagradas, distorção esta que não ficará imune às severas punições divinas àqueles que falsificam a sua Palavra.
A prosperidade prometida pelo Senhor está condicionada única e exclusivamente à justiça, à obediência da pessoa à sã doutrina. Deus promete a prosperidade ao justo, como se vê no Sl.1 e no Sl.37:25. O texto sagrado fala em justo, não em contribuinte ou dizimista. Não existe um “toma-lá-dá-cá”, uma barganha econômico-financeira. Absolutamente não!
Quando se abrem os textos bíblicos relacionados com dízimos, contribuições e ofertas, em momento algum vemos que Deus condiciona a prosperidade a um prévio doar da parte do homem, como se Deus fosse um mendigo, um necessitado. O texto de Malaquias, tão utilizado para estes fins, não serve para este objetivo. Primeiro, o texto está dirigido a Israel, sendo, mais uma vez, uma promessa “nacional”, inaplicável à Igreja e, o que é mais grave, o profeta denuncia, em primeiro lugar, a desobediência à lei (Ml.3:7), isto é, a injustiça, para, então, dizer que ocorria um roubo quando não se traziam os dízimos à casa do tesouro. Mas não é só! Caso os israelitas voltassem a dizimar, o Senhor lhes daria uma bênção tal que lhes traria “a maior abastança, ou seja, Deus não prometeu tornar Israel bilionário, mas teria ele o suficiente para ter uma existência digna, que seria louvada entre as nações, que os chamariam de “bem-aventurados” (Ml.3:11). Vemos, pois, todas as características de uma promessa “nacional”, mas que está vinculada à justiça e à abastança. Assim, ainda que se transfira tal promessa à Igreja, não é ela, em hipótese alguma, um compromisso divino para o enriquecimento desmedido nem tampouco uma dispensa de observância da sã doutrina.
Devemos contribuir financeiramente para a Igreja porque reconhecemos que Deus é o Senhor, que todas as coisas são dEle e que Ele é o soberano, inclusive sobre o nosso patrimônio (Gn.14:20; Sl.24:1; Mt.23:23), mas não porque queiramos enriquecer ou entendamos que, assim fazendo, Deus terá de nos enriquecer, pois isto, além de não ser agradável a Deus, é demonstração de impiedade, de avareza, de ganância e, assim sendo, além de não alcançarmos qualquer enriquecimento, pois isto não está na Bíblia e Deus tem compromisso apenas com a Sua Palavra (Jr.1:12), estaremos demonstrando toda a nossa impiedade, estaremos provando que somos idólatras (Cl.3:5), testificando contra nós mesmos que estamos destinados a ficar de fora da cidade santa (Ap.21:8; 22:15), ante a evidência de nossos frutos maus (Mt.7:19,20).
A Prosperidade significa êxito, triunfo - A prosperidade verdadeira é o triunfo, o êxito em alcançar o fim da nossa fé: a salvação da nossa alma (I Pe.1:9).
Eis o motivo pelo qual Asafe, quando via apenas os bens materiais acumulados pelos ímpios, quase se desviou da fé (Sl.73:2), mas, ao entrar no santuário de Deus, pôde entender o fim(Sl.73:17), ou seja, o verdadeiro triunfo, o verdadeiro êxito, que é o de obter a salvação da vida na pessoa bendita de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Somente neste fim, diz o profeta Malaquias, veremos a diferença entre o justo e o ímpio (Ml.3:18), entenderemos quem, na verdade, é o exitoso, o triunfante, pois de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc.8:36).
COMENTÁRIOS DOS TÓPICOS PROPOSTOS
I. PORQUE OS ÍMPIOS PROSPERAM
1. A decepção de Asafe. O Salmo 73 retrata com fidelidade a forma como muitos de nós nos portamos ao ver a prosperidade dos ímpios, enquanto no meio cristão muitos têm de lutar de sol a sol para ganhar o pão de cada dia (Mt 6.11). Ficamos decepcionados, melindrados, a ponto de quase esfriarmos na fé (vv. 2,16). Isso porque na maioria dos casos nossa expectativa quanto à prosperidade não é fruto de um desejo legítimo, mas da cobiça daquilo que os outros possuem (v.3. Gl 5.26; Tg 3.14-16).
Asafe sentiu na própria carne a inveja de ver a prosperidade dos ímpios a ponto de os seus pés quase se resvalarem no abismo da incredulidade. "Pouco faltou", escreveu ele no v.2. Ele ficou perplexo ao considerar essa prosperidade dos pecadores uma "injustiça" contra os filhos de Deus.
2. O questionamento de Asafe. Asafe produziu suas justificativas, como sempre fazemos em nossos próprios arrazoados. Para o salmista, tais indivíduos não tinham apertos em sua morte (Sl 73.4), não eram afligidos pela necessidade do trabalho de cada dia ou por qualquer outra circunstância. Viviam cercados de segurança, desfrutavam da abundância de seus bens, mas não obstante serem pessoas violentas, presunçosas, em cujo coração maquinavam sempre o mal (vv. 4-16; Lc 12.15-21). Lembremo-nos a princípio que o ímpio tem a riqueza como um fim em si mesmo e não como um meio, como deve ser (1 Tm 6.17-19).
3. A descoberta de Asafe. Asafe não permaneceu na sua angústia, nem na murmuração. É tanto que, antes de descrever seus sentimentos negativos sobre a prosperidade dos ímpios, fez uma impactante declaração: "Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração" (v.1). Em outras palavras, ele já obtivera a resposta para as suas dúvidas e o que agora expunha eram as reflexões do seu passado, consoante à forma verbal pretérita que aparece no (v.3): "eu tinha".
Assim, quando Asafe entra no santuário de Deus, o soberano Rei da Glória, os fatos se esclarecem (v.17). Ele percebe a transitoriedade da vida e Deus lhe traz à memória que os ímpios vivem em lugares escorregadios, são, eventualmente, tomados pelo pânico, não desfrutam a paz que aparentam e, ao final, como um sonho, desaparecerão (vv.18-20). Ou seja, a prosperidade material é fugaz, efêmera, e não assegura a quem quer que seja qualquer tipo de vantagem na eternidade nem a posse da vida eterna (Mt 19.16-21). Tudo quanto se acumula na terra, aqui ficará (Mt 6.19-21; Sl 39.6; 49.16,17).
II. O SIGNIFICADO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
1. Deus é o nosso Supremo Bem. O salmista Asafe afirma que reversamente aos ímpios, ele está de contínuo com Deus por quem é permanentemente guiado, para, ao fim, ser por Ele recebido em glória (vv.23,24). Haverá maior riqueza do que esta? Afirma ele: "tu me seguraste pela mão direita", e não pela mão esquerda, afirmando com esta figura de linguagem que Deus sempre nos conduz de maneira certa e pelos lugares certos (Sl 23.1-3).
O versículo 25 expressa a verdadeira prosperidade do homem: Deus como o seu Supremo Bem, assim como o seu mais sublime desejo. É o mesmo anseio de Davi (Sl 42.1,2) e de outros fiéis da história que se sentiram inquietos pela necessidade da presença do Deus vivo! Que outro bem maior pode o homem ter além de Deus?
2. Deus é a fonte da verdadeira prosperidade (v.26). Tudo começa e termina em Deus, pois fomos criados para a sua glória! Tudo pode faltar, a vida esvair-se, mas Deus é a nossa herança para sempre (vv. 26-28). Ele é a fonte da verdadeira prosperidade!
Assim, tudo o que temos precisa constituir-se em motivo para que o nome de Deus seja exaltado (1 Co 10.31). Este é o verdadeiro foco. Deus acima de todas as coisas. Podemos até desfrutar das riquezas materiais como fruto da capacidade que Deus dá a todos para administração da sua vida, mas tudo se restringirá às coisas terrenas (Dt 8.18).
III. COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE
1. O Novo Testamento e a verdadeira prosperidade. O Antigo Testamento contém muitas promessas relacionadas à prosperidade material de pessoas específicas e também do povo de Israel como nação (Gn 13.2; 39.2-5; Js 22.8; 1 Rs 2.3). Os conceitos que elas expressam permanecem válidos ainda hoje como verdades espirituais, mas isso não quer dizer que possuir riquezas materiais seja sinal de espiritualidade ou que estas sejam objeto de fé, como ensinam os arautos da falsa doutrina da prosperidade material.
Uma leitura honesta do Novo Testamento deixa claro que em nenhum momento ele estimula o acúmulo de bens ou aponta a prosperidade material como um fim permanente a ser buscado na vida do cristão. Ao contrário, as riquezas são descritas como algo que pode servir de obstáculo à comunhão com Deus e até mesmo levar à ruína espiritual (Mt 6.19-21; 10.23; 13.22; 1 Tm 6.9).
Os textos de Mateus 6.33 e Filipenses 4.13 são usados erradamente como base para a maléfica doutrina da prosperidade, os quais não respaldam o referido assunto. O primeiro, à luz de seu contexto, trata da provisão diária de cada um que busca a Deus em primeiro lugar, tal qual o Senhor provê diariamente o pão para as aves dos céus e as vestes para os lírios do campo. O segundo, também à luz de seu contexto, alude ao fato de o crente estar bem com Deus em qualquer circunstância, seja na fartura, seja na necessidade, desde que tudo esteja posto sob a perspectiva de Deus.
2. Vivendo a verdadeira prosperidade. Assim, a verdadeira prosperidade não é essa que vem sendo ultimamente apregoada como a grande conquista do Evangelho. Mas se os bens materiais não são o cerne da mensagem evangélica e nem a meta de vida do crente, pode ele possuir riquezas, sem que isso signifique pecado? É possível prosperar materialmente, mediante o uso da capacidade que Deus nos deu sob suas bênçãos, e desfrutar do bem desta terra?
A Bíblia fala de pessoas ricas no meio da igreja, mas adverte a que não ponham nas riquezas a sua confiança, sejam ricas em boas obras, generosas e prontas a repartir, tendo como sua verdadeira meta entesourar para a vida eterna (1 Tm 6.17-19).
CONCLUSÃO
Muitos têm tudo, até dinheiro em demasia, mas não têm o bem-estar. Vivem inquietos, atribulados, não tendo qualquer alegria ou contentamento verdadeiros, porque não fazem as coisas de acordo com a sã doutrina. Ser próspero é ter bem-estar em tudo o que se faz, ago muito diferente e muito melhor do que possuir bens materiais.
O homem verdadeiramente próspero é como a "árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1.3).
A verdadeira prosperidade é uma conseqüência da obediência do homem a Deus. O crente próspero, segundo o salmista, é alguém que não se compraz com a companhia dos ímpios, mas tem satisfação em obedecer a Escritura. Portanto, abandone o pecado e afaste-se do ímpio. Ame incondicionalmente as Sagradas Escrituras. Obedeça os ditames da Palavra do Senhor, e terás cumprido os primeiros passos à verdadeira prosperidade.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD/Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista/Fortaleza-CE.
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Fonte de Pesquisa: PORTAL EBD - Comentário Bíblico do Prof. Dr. Caramuru Afonso Francisco. Bíblia de Estudo-Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Pentecostal. O novo dicionário da Bíblia. Revista Ensinador Cristão.
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Este subsídio está disponível no site: http://br.geocities.com/ldeplourenco/EBD.html

14 comentários:

Anônimo disse...

A paz do Senhor,que Maravilha!!!!eu estou maravilhado!!!!!Isso tem que ser pregado dentro das congregações,a cobiça a ganancia o amor ao dinheiro,tem si tornado uma enfermidade no meio do povo de Deus.E quando pregamos o reino de Deus e a sua justiça somos ridicularizados e intitulados como rebeldes,mas é o preço que temos que pagar por falar a verdade,Jesus foi perseguido por falar a verdade e não será diferente com os seus servos.Que o Santo de Israel continue iluminando o varão que trouxe esta palavra maravilhosa!!

VIVENDO E APRENDENDO COM DEUS! disse...

DESCULPE A DEMORA PARA RESPONDER, PAZ AMADO.!!!

ACREDITO REALMENTE Q VC ESTA CERTO PARA GLÓRIA DE DEUS!

Anônimo disse...

Salomão se deu bem: viu Deus , falou com Deus que o intimou a pedir. Ele pediu e recebeu o que queria e muita riqueza também sem precisar pedir.O negócio é simples: é não servir o dinheiro, mas servir a Deus através de um coração não interesseiro , mas sincero no nosso dia a dia, com Deus e nosso próximo, nas horas difíceis contar até dez, antes de tomar uma atitude, isto é: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas Mt 6/33"."Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.1a.Jo.5/19".Aí que está nossa fé, não cedermos para este sistema materialista que vive nos violentando, o sistema mamon.O nosso socorro vem do alto, vamos ser fiéis.

DekoLe disse...

prosperidaade.....

tudo que tem na biblia pode e deve ser pregado....

o principal não é a prosperidade, mas faz parte. Se Deus não quisesse que falasse-mos da prosperidade não falaria dela na biblia.

mas o fundamental é o plano de salvação, e a transformação atravez do espirito santo.

Ojuara Ney disse...

O conteúdo do "link" acima deveria ser afixado às portas das esmagadora maioria das igrejas protestantes, principalmente às de todas as unidades da Universal do Reino de Deus - no Brasil e no exterior - e às da Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte-MG, esta em especial nos dias de pregação dos pastores André Valadão e Antônio Cirilo.
Parabéns, Marcel Lira, por sua visão verdadeiramente cristã e por sua invejável e exemplar coragem.

Vera "Evangelismo é minha missão!!!" disse...

qUEM PREGA ISSO É MERCENÁRIO, E LEVAM MUITOS AO DESVIO DA FÉ, NÃO PREGAM O VERDADEIRA ESSENCIA DO EVANGELHO Q É A SALVAÇÃO!

VIVENDO E APRENDENDO COM DEUS! disse...

só tenho que agradecer os comentários dos amados e amadas, fico feliz por saber que temos cada dia mais "aliados" contra este mal que envenena nossas igrejas... PAZ A TODOS!

OLHO VIVO disse...

A FALÁCIA DA PROSPERIDADE
QUANDO A BÍBLIA FALA

“Porque o filho do homem veio BUSCAR e SALVAR o que se havia perdido”
Lucas 19:10

Existem alguns aspectos da vida e do ministério de Jesus que parecem não interessar aos defensores da “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”, pois estes depõem literalmente contra tais práticas e crenças. Ao ler a narrativa do encontro de Jesus com Zaqueu fica evidente que há contradições nos argumentos de quem prega este conceito como sendo algo Bíblico. Zaqueu era um homem “RICO” de berço, mesmo não conhecendo e não temendo a Deus e assim como ele existem milhões pelo mundo que ostentam suas posses sem qualquer vínculo religioso seja lá com que igreja for. Portanto, aqui já há algo que depõe contra os TEÓLOGOS DA PROSPERIDADE.

Zaqueu, ao perceber do alto daquela figueira, que Jesus havia notado a sua presença e sendo chamado, desceu foi até a sua casa e lá tomou uma decisão no mínimo inusitada, decisão que bate de frente com os que pregam a posse de bens materiais como graça divina, ele disse: “Senhor, eis que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se alguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quadruplicadamente” - Lucas 19:8. A atitude de Zaqueu é de causar constrangimento a quem vive na ilusão da prosperidade uma vez que ele abriu mão de bens para seguir a Cristo. Ora, se o Evangelho é sinal de PROSPERIDADE neste caso as coisas não batem, até porque Jesus arremata dizendo: “Porque o filho do homem veio BUSCAR e SALVAR o que se havia perdido” - Lucas 19:10. Este texto derruba qualquer argumento dos TEÓLOGOS DA PROSPERIDADE, pois ele deixa claro que Jesus veio para tratar dos problemas da “ALMA” e não do “BOLSO” do cidadão, buscando e salvando sem prometer riquezas materiais como recompensa. O fato curioso é que estes textos não são lembrados nos sermões dos donos das EMPREJAS, muito menos o de Jesus tratando com o Mancebo de Qualidade quando diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens, e dá aos pobres; E terás um tesouro nos Céus; E vem, e segue-me” - Mateus 19: 21. Para seguir a Cristo ele precisava se livrar de seus bens o que é algo no mínimo estranho para os conceitos de PROSPERIDADE modernos. É inquietante notar que Jesus jamais falou sobre prosperidade material, até porque Ele multiplicava PÃES e PEIXES, mas jamais multiplicou BENS MATERIAIS! Para aquele cidadão que a Bíblia afirma ter qualidades, o dinheiro e as suas riquezas falaram mais alto e ele foi embora triste, porque possuía muitos bens.

A Bíblia é imperativa ao afirmar que Jesus é “O CAMINHO”, “A VERDADE” e “A VIDA”, ele não é um Banco, um Agente Financeiro ou uma Bolsa de Valores, muito menos uma Casa da Moeda. Ao recomendar que devemos buscar PRIMEIRO o Reino de Deus e a sua Justiça ela não abre brechas para a exploração de mecanismos que permitam negociar com a fé na troca pela prosperidade material. A Bíblia trata das riquezas CELESTIAIS e não das MATERIAIS; Trata também dos problemas pertinentes à alma e não aos do bolso; Ela afirma que Jesus veio romper com o modelo capitalista da época onde a riqueza era sinal de poder e de exploração do homem pelo homem.

Veja o que diz Paulo: “MANDA AOS RICOS DESTE MUNDO QUE NÃO SEJAM ALTIVOS, NEM PONHA A ESPERANÇA NA INCERTEZA DAS RIQUEZAS, MAS EM DEUS, QUE ABUNDANTEMENTE NOS DÁ TODAS AS COISAS PARA DELAS GOZARMOS. QUE FAÇAM O BEM, ENRIQUEÇAM EM BOAS OBRAS, REPARTAM DE BOA MENTE, E SEJAM COMUNICÁVEIS. QUE ENTESOUREM PARA SI MESMOS UM BOM FUNDAMENTO PARA O FUTURO, PARA QUE POSSAM ALCANÇAR A VIDA ETERNA” - I Timóteo 6:17 a 19. Este é um tratado nas questões que envolvem a vida material que jamais pode ser desprezado por qualquer pessoa, mas que, no entanto foi literalmente retirado da Bíblia dos Agentes da Prosperidade das igrejas modernas para não lhes causar nenhum problema.


Continua...

OLHO VIVO disse...

Continuação...

Outro texto surrupiado das páginas da BÍBLIA DA PROSPERIDADE é: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, SEGUNDO A SUA VONTADE, ele nos dá” - I João 5:14. Não creio que alguém sábio precise de argumentos mais sólidos dos que acima estão citados para ver que há algo PODRE dentro destas igrejas de fachada que fizeram da promessa de PROSPERIDADE uma bandeira para as suas pretensões materiais.

A V E R D A D E é que estas EMPREJAS atendem sim aos interesses primeiro de seus donos, depois aos anseios do bolso e dos olhos de seus seguidores. Em momento algum estas indústrias religiosas estão preocupadas com a essência do ser humano, a sua ALMA, antes querem sim, ampliar os seus IMPÉRIOS e os seus PALÁCIOS e para isto pouco importa se o povo está ou não sendo enganado e lesado. Céu? Prá que? Para os donos das EMPREJAS ele é aqui e por isto eles vivem com o objetivo de ampliarem as suas mansões com o que de melhor há no mercado da construção e da decoração. Fato é que Bispos, Apóstolos, Profetas e Pastores hastearam a bandeira da imoralidade religiosa onde o E N G A N O e a MÁ FÉ são marcas registradas e inseparáveis. Dá enjôo ver a Igreja Universal do Bispo Maiscedo, a Igreja Internacional da Graça do R.R. Soares, a Igreja Mundial do Poder do Valdemiro Santiago e outras centenas que seguem a mesma linha disputando a unhas e dentes a confiança do cidadão em seus métodos satânicos de pregar o que defendem como evangelho. Como cristão, sinto-me ENVERGONHADO com este escracho religioso patrocinado por estes camaradas sem que alguém tome providências para frear esta onda perversa que macula a imagem do verdadeiro Evangelho de JESUS CRISTO.

Carlos Roberto Martins de Souza
crms2casa@hotmail.com

OLHO VIVO disse...

SAGACIDADE RELIGIOSA
PARECE, MAS NÃO É!

Por um problema técnico perdi minha conexão na internet durante algumas horas e como era já tarde da noite liguei a televisão em um canal onde estava sendo mostrado um daqueles programas das “Indústrias Macedo S/A”, proprietária da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus. Com toda a paciência do mundo que não me é comum, assisti a tudo e pude ouvir uma dezena de testemunhos, se é que pode se chamar o SHOW MIDIÁTICO de testemunho, que vieram acompanhados do “badalado” evangelho da “PROSPERIDADE”, não de Jesus Cristo. A “Empreja” - empresa+igreja - mostrava os milagre$ da turma do “Eu creio em Milagres.com” com pessoas curadas de muita coisa não “CONFIRMÁVEL”, algo que não merece credibilidade. Por um momento tentei aceitar a idéia de que aquilo tinha algum fundo de verdade, que não era apenas um teatro de “PORNOCHANCHADA” religiosa. Veja no que deu!

Me peguei em gargalhadas ao ver a entrevista de um jovem empresário num evento da alta sociedade paulista, distraído e com um copo de cerveja na mão, dizendo que havia ficado rico, mas que antes estava endividado e agora tinha carro, mansão, empresa, e mais um monte de coisas. Bastou procurar a Igreja Universal do Reino de Deus e... Rezava exatamente dentro da cartilha de milagres da IURD, respondendo às perguntas do Médium, sei lá se era médico, pois o sujeito estava vestido todo de branco sem titubear. As respostas estavam na ponta da língua!

Me chama a atenção nestas “EMPREJAS” que pregam o evangelho da prosperidade o fato de que há uma diferença muito óbvia, um abismo intransponível entre o “evangelho” que elas pregam e o “Evangelho de Jesus Cristo”, pois enquanto o Evangelho Bíblico é fundamentado na pessoa de JESUS e mostra o que ELE já fez na cruz por cada um de nós para que recebamos a GRAÇA e o perdão de Deus de que NECESSITAMOS, o evangelho da prosperidade mostra o que VOCÊ pode fazer pela igreja deles para que JESUS faça o que você QUER. Uma negociata explicita entre a fé e o dinheiro, entre o Sagrado e o profano. Tudo na base do “É DANDO QUE SE RECEBE”.

No “Evangelho” Bíblico você encontra um Deus soberano lhe buscando. No outro, o da “PROSPERIDADE”, você busca um deus subserviente. No “Evangelho” Bíblico, você é recebido como filho de Deus, no da “PROPERIDADE” você encontra o “Gênio da Lâmpada”, que é apenas um conto, uma historinha infantil transformada em desenho animado pelo cinema.


Continua...

OLHO VIVO disse...

Continuação...
Enfim, o cordão dos testemunhos de pessoas libertas da miséria, pobreza e milagrosamente conduzidas para o luxo, riqueza e ostentação continuou, no espetáculo da fé da IURD, até que veio uma senhora humilde cujo testemunho lavou minha alma. O Pai de Santo, ou Bispo sei lá, perguntou como era a vida dela antes e depois da IURD, mas ela respondeu como era sua vida antes e depois de “Jesus Cristo”. O Pai de Santo insistia em que ela contasse em detalhes sobre o que mudou na sua vida financeira, e, embora ela tenha relatado um pouco dos problemas de saúde e familiares, ela destacou com convicção que era uma pessoa pecadora que precisava de amor, perdão e salvação e que encontrou tudo isso em “Jesus Cristo”. O Bispão ficou “DESCONCERTADO” com o que estava ouvindo, afinal o tal “evangelho” pregado por ele desconhece o poder de Deus na pessoa de Cristo Jesus.

Era engraçado e digno dos melhores programas de humor ver o Médium, ou Bispo insistindo para que ela coitada, destacasse no seu testemunho a “PROSPERIDADE” ou a IURD para fazer propaganda, mas a mulher insistiu em falar de Jesus e da transformação que ele fez em sua vida. Ela havia experimentado Deus e não as migalhas materialistas oferecidas nas sessões de cura orquestradas pelos Médicos Espirituais da “EMPREJA”.

O fato inusitado me deixou muito feliz, porque, pelo menos uma vez na vida, vi um programa da IURD - Universal do Reino de Deus - gastando o seu dinheiro, que fique claro, a contragosto para que o nome de Jesus fosse engrandecido em detrimento das “Indústrias Macedo S/A”.

Depois da saia justa, um Médico, ou sei lá o que, pregou o Evangelho e a necessidade de conversão a Cristo, aproveitando o testemunho da mulher. Parecia verdade! Parecia... Fiquei espantado com o que estava vendo! Eu fiquei surpreso! O Bispão pregou direitinho: “disse que nós somos pecadores, e não podemos salvar a nós mesmos através de nossas boas obras, que, porque Deus nos amou, ele mandou Jesus para morrer pelos nossos pecados. Naquele momento, o Bispão ainda pregava a mensagem da cruz, e como já era muito tarde eu disse a mim mesmo: "Meu Deus, me perdoe por criticar as pessoas. Com certeza, na IURD ainda há pessoas que prestam e estão lá para te servir!” - Oh! Glória.

Quando apanhei o controle remoto para desligar a TV e ir dormir satisfeito, eis que surge o mesmo Pai de Santo, agora em programa gravado, e começa a pregar o evangelho da prosperidade outra vez pedindo que os telespectadores levassem uma “camiseta preta” amarrada em um nó para a igreja no dia seguinte para que lá fossem desatados as amarras da vida do cidadão. Anunciou ainda a “Sessão do Descarrego” onde seria distribuída uma “Rosa Consagrada” - só se for ao Diabo - para purificar a casa das pessoas. Num piscar de olhos, um raio de fúria, de indignação e comedimento atingiu meu coração e moveu o meu braço. Meu dedo pulou instintivamente e automaticamente no botão "DESLIGAR", que pressionei com vontade em direção à TV. Como eu sou estúpido comigo mesmo vendo algo que já sabia antecipadamente qual seria o desfecho final. Fui dormir tendo pesadelos durante toda a madrugada pela enrascada que me meti. Como lição valeu!


“Deus é menos ofendido pela sinceridade de um pecador, do que pela hipocrisia de um santo”


Carlos Roberto Martins de Souza
crms2casa@otmail.com

braz disse...

é por pensamentos como os seus que a igreja do passado pregava uma falsa humildade, dizendo que os humildes tinham que ser pobres ou miseraveis, na biblia tem 3573 promessas de prosperidade, e pra que são essas promessas? claro que é para nós cristãos. chega de hipocresia, a Palavra de Deus diz em Is.1:19 - se quizeres e me ouvires comreis o melhor dessa terra. no passado entregaram nas mãos do diabo, A POLITICA, OS CANAIS DE TELEVISÃO, AS EMISSORAS DE RADIO, A MUSICA E O DINHEIRO, nós povo de Deus estamos tomando tudo de volta e pra alcançar tudo isso precisa de DINHEIRO.
E A PROPÓSITO VENDO SUA FOTO VEJO QUE VOCE NÃO É POBRE E NEM MISERAVEL. PARECE QUE VC NÃO VIVE O QUE PREGA.
QUE DEUS TE ABENÇOE MUITO, E TENHA MISECORDIA DE VC.

semijoias stonesartes disse...

eu ate entendo que o que esta ai e a mais pura verdade, mais ha algumas promessas na biblia que as vezes mim faz confusao no novo testamento nao se fala de dizimo e no antigo testamento ha varias promessas ligadas a fidelidade nos dizimos e ofetas.
e ate ha promessas que o povo de DEUS seria notado tambem atravez disso.
eu bem sei que DEUS pode todas as coisas inclusive dar a quem ele queira dar e tira de quem ele quer tira.
isso nao vai abalar a minha fé que ele e quem pode todas as coisas e vida eterna , mais vejo o povo que servi a DEUS COM TANTA DIFICULDADE QUE VEM A DUVIDA QUE AS PROMESSAS DE DEUS NO QUE DIZ RESPEITO A ESTAS PROMESSAS NAO SAO PARA OS CRSTAOS E SIM PARA OS JUDEUS.Entao devia se pegar de forma diferente nao colocar a questao do dizimos e as ofertas como promessa e sim como ser fiel sem ter nada em troca a nao ser a salvaçao em cristo.

Anônimo disse...

A paz e graça amados! Concordo plenamente com você irmão Braz, não podemos nos contentar com a pobreza e a miséria, Jesus venceu por nós. Não devemos ser gananciosos, mas nenhum cristão deve ser obrigado a passar fome em renúncia a prosperidade. O melhor de Deus é para aqueles que o servem. Gostaria de saber o que os irmãos e o pastor Marcel pensam sobre a questão de ter cristãos mendigando o pão, prostados por não ter comida na panela? isso é muito triste, Deus não nos criou para viver assim. Salmo 37:25