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quinta-feira, março 27, 2008

Como se prega o Evangelho de Deus? Como pregar a Cristo?

Sem dúvida esta é a pergunta que não sai da mente da maioria dos Cristãos renascidos: Como devo pregar a Cristo? Para início de conversa, devemos o pregar com sinceridade acima de tudo, mas também, pautado no conhecimento que temos acerca dEle. Estas palavras deveriam resolver todos os nossos problemas, mas infelizmente não resolve nem a ponta do iceberg.Sinceramente, creio que ao longo dos anos deixamos de pregar o Salvador como ele era pregado pela Igreja Primitiva. Não precisamos nos aprofundar muito, para descobrirmos que alguma coisa ficou para trás entre o primeiro século e o atual. Basta analisar as escrituras!Então, como pregar a Cristo? Eu sei que você conhecer muito bem sua Bíblia, e responderá esta pergunta com muita propriedade, citando 1ª Co 15.3-4 (“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, grifo nosso).Este é o evangelho que proponho pregarmos! E o único que pode ser defendido! Que Jesus Cristo é o messias comprovado através das profecias do Antigo Testamento. Não há outro evangelho!Todo o evangelho se compromete a comprovar que a Bíblia é a palavra de Deus e que por meio dela podemos identificar o messias (o salvador), no qual temos a redenção.Uma breve passada por Atos irá comprovar nosso maior temor, o de que estamos a um bom tempo sem pregar o evangelho, pelo menos da forma como era feito pelos pais da igreja.É verdade que quando Paulo entrava numa sinagoga ele não usava os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, mas devemos deixar claro que ele não o fazia porque estes livros não haviam sido escritos ainda, de forma que, nada nos impede de usá-los em nossos dias.Nos dias do apóstolo Paulo, os chamados “evangelhos” não haviam sido escritos, o que aparentemente tornava o trabalho digno de verdadeiros mestres no Antigo Testamento. Dessa forma, pregar o evangelho era recorrer às profecias a cerca da vinda do Messias e de como todas elas se cumpriam em Jesus de Nazaré.Quando Paulo entrava numa sinagoga, seu trabalho era demonstrar por provas inquestionáveis e irrefutáveis que Jesus era o messias que os Judeus tanto aguardavam. Era como se ele dissesse: “Vocês não podem negar que tudo isso foi cumprido na vida, na morte e na ressurreição de Jesus de Nazaré, o Cristo. Ele é o Messias e ele provou isto através das escrituras”.Apolo não fez diferente! “... Com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus” (At 18.28), grifo nosso. Não havia outro modo de pregar as boas novas, pois as próprias boas novas eram o cumprimento de todas as profecias a cerca da vinda do messias, a cerca da salvação e da redenção que somente se encontra nEle.Mas o que este texto quer mesmo identificar é se estamos pregando o salvador da mesma forma que aqueles os quais nos confiaram o evangelho da salvação. Será que é assim que pregamos a Cristo em nossos dias?Dificilmente encontramos este estilo de pregação. Em nossos dias, muitas coisas se perderam, e parece que com elas, a nossa capacidade de ler o livro de atos e entender a simplicidade do evangelho também. A grande maioria não age conforme os escritos Bíblicos. A grande maioria, da qual espero que você, leitor, não faça parte, acredita que pregar a Cristo é dizer algo mais ou menos assim: “Um dia eu fui um drogado, então conheci Jesus e Ele mudou minha vida! Louvado seja Deus!”.Desculpem-me, mas não consigo identificar o cerne do evangelho nestas palavras. Que Cristo era o filho de Deus, e que ele estava reconciliando o mundo com Deus através dEle.Qualquer seguidor de Buda, Gandhi, Confúcio ou Sutzu pode afirmar a mesma coisa. Que conheceu os ensinamentos de ‘a’ ou ‘b’ e que estes ensinamentos mudaram sua vida. Seja lá o que for que ele ou ela entenda por mudar a vida.Não vejo como este testemunho pode esclarecer o homem acerca do pecado, da justiça e do juízo de Deus sob toda a criação. A maioria das confissões de fé são feitas em desconhecimento pleno acerca daquele a quem se confessou ter fé.Como a maioria não conhece e não quer aprofundar-se em conhecer o salvador, ficam vivendo um evangelho promiscuo, correndo atrás de bênçãos, desejam viver de vitórias em vitórias, transbordante em bênçãos materiais sem medida, o que assemelha sua confissão de fé a um passeio pelo mundo de Oz, vivem de fantasia e não desejam por os pés na realidade do evangelho.Confúcio, Buda, Maomé, ou qualquer outro homem que tenha se levantado e cujo qual tenha tornado-se um líder religioso ao redor do mundo só pode ser diferenciado de Jesus Cristo de Nazaré através das escrituras, pois somente as Escrituras revelam o verdadeiro filho de Deus, o qual deveria cumprir uma infinidade de profecias feitas a respeito do Salvador para que pudesse ser identificados dentre todos aqueles que se autodenominam messias.As profecias possuem um duplo propósito: o de identificar o filho de Deus e o de identificar a Bíblia como a verdadeira e única palavra de Deus.Somente o Deus da Bíblia é capaz de dizer o que vai acontecer antes que aconteça. E ele faz isso, não por questão de mero capricho, mas para que o homem seja indesculpável perante Ele. Pois quando o evangelho for pregado, se nós resolvermos o pregar, seus ouvintes terão que crer que Ele é o verdadeiro e único Deus e que a Bíblia é a palavra de Deus, sendo ela singular dentre quaisquer outros escritos existentes na face da Terra por causa de suas profecias. Não há profecias no alcorão, nos ensinos de Buda, nos ensinos de Confúcio, ou ainda, nos manuscritos Hindus. Somente a Bíblia possui profecias. “Por isso, to anunciei desde aquele tempo e to dei a conhecer antes que acontecesse, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas; ou: A minha imagem de escultura e a fundição as ordenaram” (Is 48.5).Mas onde está o cerne na pregação? Segundo penso, na Bíblia. Sem provas inquestionáveis de que Jesus Cristo é o salvador, estaremos pregando um Cristo que não refletirá sua natureza, seu propósito, nem ao menos sua missão perante Deus. Estaremos longe da real evangelização (convencer por intermédio das escrituras que Jesus é o Cristo) e bem próximos da deturpação do evangelho, mesmo que seja com a melhor das intenções, seremos plenamente capazes de conduzir-nos para longe dEle, na tentativa de nos aproximar, ora topando na teologia da prosperidade, ora a teologia da libertação, entre outras as quais poderíamos citar. Todas estas, fruto da falta de conhecimento acerca do nosso salvador, Jesus Cristo.
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