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domingo, dezembro 16, 2007

ESTER E A PROVIDÊNCIA DIVINA (autoria "própria")

TEXTO- BASE: ESTER 9:22

O livro de Ester é um dos dois livros bíblicos que não contem uma única menção ao nome de Deus, tampouco há referências à Lei ou à religião judaica. Apesar de não se mencionar o nome de Deus, há abundantes sinais de que ele estivesse operando e cuidando de seu povo. O livro registra o livramento dado por Deus de uma ameaça de destruição do povo.
É a ausência do nome de Deus que constitui a beleza princi­pal do livro e não deve ser considerada como uma mancha so­bre ele. Matthew Henry afirmou: 'Se o nome de Deus não está aqui, está o seu dedo.' Este livro é, como o chama o Dr. Pierson, 'O Romance da Providência'.
Por providência queremos dizer que, em todos os assuntos e acontecimentos da vida humana, individuais e nacionais, Deus tem uma parte e uma porção. Mas essa influência é secreta e oculta. Assim, nessa admirável história, que ensina a realidade da divina providência, o nome de Deus não aparece e só o olho da fé vê o fator divino na história humana. Para o observador atento, toda a história é uma sarça ardente, acesa pela presença divina. A tradição judaica cita Deuteronômio 31.18 como outra razão por que não se menciona o nome de Deus. Por causa de seu pecado, Deus tinha escondido seu rosto a Israel. No entanto, embora tenha escondido o rosto, não se esqueceu de seu povo nem deixou de interessar-se por ele, apesar de fazê-Io sob um véu.
Podemos resumir a mensagem do livro como: a realidade da providência divina. A data de sua autoria é estipulada entre os anos 450 e 300 a.C., tese esta que discorda de alguns estudiosos que a dataram em um período bem mais recente, cerca de século I a.C., o que não ganha tanta credibilidade pois as características da escrita e lingüística encontrada no texto leva a crer na primeira hipótese de sua formação. O autor é outro ponto delicado, pois existem duas grandes correntes, uma é a de que o livro tenha sido escrito pelos “Tamuldes” judaicos, os homens da grande Sinagona, que seriam mestres anônimos, e outra corrente que dedica a autoria de Ester à Mordecai, como relato de estudos de dois grandes historiadores, Josefo e Clemente de Alexandria, o próprio livro mostra algo que dá credibilidade a esta tese “Mordecai escreveu estas coisas, enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do Rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,”.
Esta história mostra o zelo de Deus pela sua Palavra, ao não permitir o extermínio do povo Judeu, sendo que deste povo surgiria o Messias, para estabelecer a nova aliança e concerto à humanidade. Fica clara e evidente a conseqüência de uma desobediência como de Saul já citada brevemente acima, mas também da obediência a sua religião e seu Deus como Ester e Mordecai, que não corromperam suas crenças e obtiveram uma vitória que ficou cravada na história do povo, sendo recordada todos os anos desde então.
A história deste livro nos serve como exemplo de perseverança e fé, lembrando ao cristão que as promessas feitas pelo Pai se cumprem só pelo fato de ter sido Ele a tê-las feito, garantindo uma verdadeira esperança ao seu cumprimento como um todo.

Versículo chave do livro, Ester 9.22: Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres. O livro de Ester é dividido em três partes que soa maravilhosa lições para o povo de Deus atualmente:

Primeiro, Ester torna-se rainha,( Capítulos 1 e 2 ). Nessaparte, podemos ver que mesmo que não consigamos entender, as circunstâncias de hoje são preparações para o futuro, que só Deus tem conhecimento. Mas mesmo Ester não tendo conhecimento de sua vitoriosa história, ela teve como principio a obediência a seu “pai” Mordecai ao não revelar a sua raça, mostrando até nos dias de hoje importância deste principio e as suas ricas conseqüências, este é um valioso principio para chegarmos à salvação e Ester foi um ótimo exemplo disto;

Segundo = O Plano
Hamã, Passando algum tempo, um amalequita de nome Hamã foi exaltado pelo rei, tendo este ordenado a todos a se inclinarem diante dele, Mordecai era o único a não obedecer a essa ordem do rei, pois dizia ser contra a lei dos judeus se inclinarem diante de uma pessoa. Mas por trás disso tudo existia um fator a ser considerado Hamã estava ligado a Aguage rei dos amalequitas que foi a primeira nação a guerrear contra Israel depois do êxodo, tendo então o povo amalequita um grande histórico de inimizade com o povo israelita, perdurando todo esse tempo por conseqüência da desobediência a Deus por Saul que não matou todo o povo amalequita, preservando a vida do rei que pôde recomeçar a sua nação assim como manter o ódio pelos israelitas.
Desde o Gênesis o inimigo de Deus buscou exterminar os filhos da promessa assim como toda a raça humana. A idéia de Satanás era destruir a linhagem que Deus escolheu para a vinda do Messias para que ele não fosse destruído pelo mesmo. Mas a intervenção Divina é providencial e mostra que por amor ao seu povo que ficou em Jejum e oração e pela disponibilidade de uma pessoa em servir-lhe, deu-lhe o livramento necessário, visto que acima de tudo havia a Promessa messiânica a ser cumprida, e esta geração de Ester foi privilegiada com tamanha benção, vendo Hamã, o conspirador agagita morrer pela sua intenção maligna.
A posição de serva deu a Ester ousadia e plena confiança em seu Deus, e desta maneira devemos aplicar tal serventia ao Deus de Ester em nossos dias, pois provém do amor, ensinado pelo Cristo de Deus.
A terceira lição do livro é O povo de Deus é salvo e surge a festa do Purim (Capítulos 8 ao 10). O desfecho desta dramática, mas entusiasmada história é a festa do Purim, o povo comemora a salvação dada por Deus, lembrando-nos que a promessa da salvação eterna é fato incontestável, nos dando alegria sem fim e esperança perpétua. A providência e a promessa Divina esta em Ester a salvadora do povo Judeu e em nós, tendo Cristo como Salvador de toda raça humana.
Também podemos aprender com algumas atitudes de Mordecai, uma delas é não negar seu Deus em hipótese alguma mesmo se for aparentemente loucura podendo nos custar a vida, ainda, mostrou-se preocupado e zeloso para com o povo e quando foi colocado em lugares altos não se ensoberbeceu, dando claramente a Deus toda honra e glória.
Podemos ver que tudo era plano de Deus, pois o primeiro grupo de judeus voltou a Jerusalém em 538 a.C. Vinte anos depois, o Templo teve sua reconstrução concluída (Ed 1-6).A história de Ester desenrolou-se uns quarenta anos depois de o Templo ter sido reconstruído. Ela tornou-se rainha da Pérsia em 478 a.C. e salvou os judeus de serem massacrados em 473 a.C. Quinze anos depois de a rainha Ester ter livrado os judeus, Esdras foi para Jerusalém (458 a.C.), e 13 anos depois Neemias reconstruiu os muros de Jerusalém. Pode ter sido Ester que possibilitou a obra de Neemias. Portanto, vemos que a história desse livro pode ter possibilitado AS HISTÓRIAS Dos outros livros. Talvez se Ester não tivesse entrado em cena, a história do povo judeu poderia ter tomado rumos bem diferentes, não em seu desfecho pois a promessa haveria de se cumprir mas talvez em situações históricas,
by Marcel Lira (manu joe) e Tatyara Lira

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